domingo, 2 de fevereiro de 2014

Foco da reforma é amarrar o Nordeste a Dilma

 Passada a primeira etapa da reforma ministerial, em que o foco da presidente Dilma Rousseff foi cuidar do PT e vincular áreas estratégicas do seu governo à campanha para a reeleição, a próxima etapa terá por objetivo amarrar o Nordeste ao governo. Todas as trocas aguardadas serão feitas para mover peças nordestinas no tabuleiro da Esplanada e tentar solucionar problemas regionais que ameaçam o protagonismo do PT na região, que foi fundamental para a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e para a vitória de Dilma em 2010.
Na lista de nordestinos que devem ir para a equipe de Dilma estão o senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL); Benito Gama, baiano, presidente em exercício do PTB; e Alexandre Macedo, secretário executivo a ser indicado pelo atual ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PI), para ficar em seu lugar. O ministro interino da Integração Nacional, Francisco Teixeira, ligado ao governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), também deverá ser confirmado no cargo.
A preocupação com o Nordeste se deve ao fato de o favoritismo da presidente na região estar sofrendo uma série de ameaças admitidas pelos marqueteiros da campanha de Dilma. O Nordeste tem 38,2 milhões de eleitores, o que representa 27,1% dos votantes no País, ficando atrás apenas do Sudeste, com 60,9 milhões (43,2%). A região foi fundamental para a vitória da presidente em 2010. Dos seis Estados em que ela foi mais votada no primeiro turno, cinco eram do Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Pernambuco. O Estado de S.Paulo 

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