quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Omissão brasileira frente a sangue venezuelano

 - A Venezuela é o país que registrou o menor índice de crescimento de 2013 da America Latina (1,1%), tem o maior índice de inflação do continente (56,2%), uma das maiores taxas de assassinatos do mundo (46 por cem mil), e passa por uma forte crise de desabastecimento.

- As instituições no país também vivem sob ameaça. Há poucos jornais que ousam criticar o governo de Nicolás Maduro, o sucessor de Hugo Chávez. Uma das poucas televisões que apontavam erros do executivo, a Globovisión, foi comprada por um grupo de empresários chapa-branca para ficar bem comportada.

- Frente a essa situação faz mais do que sentido uma parcela expressiva da população, principalmente da classe média, vai para as ruas. Em reação, houve repressão policial e já houve quatro mortos. Arbitrariamente, o governo mandou prender um dos líderes das marchas, Leopoldo López, que se entregou ontem à frente de uma manifestação de milhares de pessoas.

- Mas o que faz o Brasil frente a esse descalabro? Omite-se. Pior, dá a sua concordância ao se esconder por trás de um Bloco Comercial combalido como o Mercosul, que resolveu defender o protoditador venezuelano.

- De acordo com a nota divulgada pelo Mercosul, que é presidido pela Venezuela, as recentes manifestações se tratam de "ações criminosas". Os protestos seriam apenas ações de grupos que querem disseminar intolerância e ódio no país venezuelano.

- Em visita ao Brasil, o chanceler britânico William Hague deu o devido tom ao que ocorre na Venezuela: "O Reino Unido está muito preocupado com a violência na Venezuela, (...) especialmente com relatos de que o governo está procurando suprimir protestos pacíficos, prendendo ativistas, líderes oposicionistas", disse.

- Enquanto isso, conforme relato da colunista d'O Globo, Miriam Leitão, a qualidade de vida de toda a população decai rapidamente. Segundo ela, os venezuelanos ficam em enormes filas esperando para comprar óleo de cozinha. Depois, quando chega a vez de serem atendidos, a compra está limitada a duas latas por pessoa.

- Além disso, "desde a época de Hugo Chávez, o governo tem formado, treinado e armado os Colectivos, as milícias chavistas. O governo foi encurralando e tirando legitimidade de todas as instituições e ameaça qualquer oposição que se forma.

- O que ocorre na Venezuela não se compatibiliza com a democracia. O governo brasileiro, ciente disso, devia se posicionar de forma contundente. Prefere, como é de seu feitio, passar a mão na cabeça de ditadores.

- Antes que nos esqueçamos, um dos maiores cabos eleitorais de Nicolás Maduro foi o ex-presidente Lula
- A Venezuela é o país que registrou o menor índice de crescimento de 2013 da America Latina (1,1%), tem o maior índice de inflação do continente (56,2%), uma das maiores taxas de assassinatos do mundo (46 por cem mil), e passa por uma forte crise de desabastecimento.

- As instituições no país também vivem sob ameaça. Há poucos jornais que ousam criticar o governo de Nicolás Maduro, o sucessor de Hugo Chávez. Uma das poucas televisões que apontavam erros do executivo, a Globovisión, foi comprada por um grupo de empresários chapa-branca para ficar bem comportada.

- Frente a essa situação faz mais do que sentido uma parcela expressiva da população, principalmente da classe média, vai para as ruas. Em reação, houve repressão policial e já houve quatro mortos. Arbitrariamente, o governo mandou prender um dos líderes das marchas, Leopoldo López, que se entregou ontem à frente de uma manifestação de milhares de pessoas.

- Mas o que faz o Brasil frente a esse descalabro? Omite-se. Pior, dá a sua concordância ao se esconder por trás de um Bloco Comercial combalido como o Mercosul, que resolveu defender o protoditador venezuelano.

- De acordo com a nota divulgada pelo Mercosul, que é presidido pela Venezuela, as recentes manifestações se tratam de "ações criminosas". Os protestos seriam apenas ações de grupos que querem disseminar intolerância e ódio no país venezuelano.

- Em visita ao Brasil, o chanceler britânico William Hague deu o devido tom ao que ocorre na Venezuela: "O Reino Unido está muito preocupado com a violência na Venezuela, (...) especialmente com relatos de que o governo está procurando suprimir protestos pacíficos, prendendo ativistas, líderes oposicionistas", disse.

- Enquanto isso, conforme relato da colunista d'O Globo, Miriam Leitão, a qualidade de vida de toda a população decai rapidamente. Segundo ela, os venezuelanos ficam em enormes filas esperando para comprar óleo de cozinha. Depois, quando chega a vez de serem atendidos, a compra está limitada a duas latas por pessoa.

- Além disso, "desde a época de Hugo Chávez, o governo tem formado, treinado e armado os Colectivos, as milícias chavistas. O governo foi encurralando e tirando legitimidade de todas as instituições e ameaça qualquer oposição que se forma.

- O que ocorre na Venezuela não se compatibiliza com a democracia. O governo brasileiro, ciente disso, devia se posicionar de forma contundente. Prefere, como é de seu feitio, passar a mão na cabeça de ditadores.

- Antes que nos esqueçamos, um dos maiores cabos eleitorais de Nicolás Maduro foi o ex-presidente Lula

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