Josias de Souza

Rosso é visto como representante do grupo de Cunha, autodenominado ‘centrão’. Foi por indicação do próprio Cunha que ele presidiu a comissão especial que deflagrou o processo de impeachment na Câmara. O Planalto parece dar de ombros para tais vínculos. Alega-se que Rosso tem desenvoltura própria e que Cunha, com o prestígio em declínio, já não tem como impingir a ninguém a pecha de ‘pau mandado’.
Há na Câmara 513 deputados. Excluindo-se Eduardo Cunha, sobram 512. É no mínimo curioso que, entre tantas opções, o governo inicie o jogo flertando com um nome que conta com a simpatia do candidato à cassação. Uma das coisas mais difíceis em política é distinguir um certo homem do homem certo.
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