quarta-feira, 10 de julho de 2019

Oposição à reforma apenas por ideologia

Ainda que os governadores do Nordeste afirmem que não apoiam a reforma previdenciária do governo Bolsonaro porque ela não ataca privilégios e sacrifica as camadas mais vulneráveis da população, essa versão não colou em canto nenhum. Comentaristas de variados órgãos de imprensa alegam que os governadores não endossam o projeto por serem adversários políticos do presidente da República. Todos os nove, sem exceção, apoiaram o candidato do PT, Fernando Haddad, e da eleição até agora não moveram uma palha para estreitar o relacionamento com o Palácio do Planalto. Esta é a versão que se consolidou pelo país e os fatos dão razão a quem acredita nela. Ontem, por exemplo, houve uma última tentativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no sentido de se reunir com os 27 governadores a fim de incluir estados e municípios na reforma previdenciária. Nenhum do Nordeste esteve lá como se suas previdências estaduais vivessem no melhor dos mundos. Um dos poucos que marcaram presença foi o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, Estado que tem uma dívida consolidada de R$ 82 bilhões e um déficit anual de R$ 10 bilhões em seu fundo próprio de previdência. Os governadores nordestinos por certo estão achando que todos estão livres de quebradeira que aflige os gaúchos, embora os fatos digam o contrário.

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