segunda-feira, 28 de abril de 2014

Sport vence e briga pelo topo do Brasileirão

FOLHA DE PERNAMBUCO

Foi sofrido e suado. Jogo duro de verdade contra a Chapecoense. Mas o Sport – com um inusitado uniforme verde- superou as dificuldades, fez o resultado e cumpriu seu papel no reencontro com a torcida na Série A. Sem apresentar um futebol brilhante, conseguiu o que importava: a primeira vitória na competição.
O 2 x 1 sobre a Chapecoense estenderam para o resto da noite a festa que a torcida leonina começou a fazer a partir do meio-dia, em comemoração aos títulos da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano.
Com o triunfo, o Leão soma quatro pontos e ocupa a quarta posição do Campeonato Brasileiro da Série A, juntamente com mais três clubes. Números importantes para uma equipe que vai ter de fazer uma pequena sequência de duas partidas longe de casa, contra Internacional e Coritiba.
Em relação ao jogo, a verdade é que o primeiro tempo foi muito morno. O desenho tático era claramente identificável. O Sport – com dois meias- tentava propor o jogo. A Chape queria os contra-ataques.
A tarefa do Leão foi facilitada com o gol que marcou aos 11 minutos. O volante Rithely aproveitou bola espalmada pelo goleiro Danilo e mandou para as redes, reivindicando, com o tento, um lugar permanente no time titular.
Mesmo atrás no placar, a Chapecoense não tentou pressionar muito. Tanto que, em vários momentos, a torcida do Sport ficou impaciente com a troca de passes do próprio Leão em seu campo de defesa. Mas o visitante tinha uma arma muito perigosa: o contra-ataque.
Aos 36, o time de Santa Catarina provou isso. Após bola perdida por Patric lá no campo de ataque, o Leão sofreu um contra-ataque mortal. A chapecoense fez uma trama ofensiva muito bonita – depois da qual o meio-campista Ricardo Conceição só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Mas não teve tempo para os visitantes comemorarem – nem para os mandantes lamentarem. No minuto seguinte, o meia Ananias recebeu passe de Aílton e soltou o pé. O goleiro Danilo nada pôde fazer para pegar o disparo do jogador.
A Chapecoense voltou ao segundo tempo com o desejo natural de virar ou pelo menos empatar o placar. O melhor jogador do time era o meia Regis. Habilidoso e veloz, infernizou a defesa do Sport durante todo o jogo. Aos dois minutos da segunda etapa, fez um carnaval pela esquerda e só parou em Magrão.
O Sport também assustava. Sobretudo em bolas paradas. Neto Baiano, aos nove, chegou perto de marcar. Aos 18, Aílton também tentou com uma bola venenosa e quase surpreendeu Danilo.
A partir dos 20, a Chapecoense se lançou ao ataque com menos cautela. E conseguiu, desta vez, pressionar o Sport. Rondou a área do Leão por algum tempo e teve oportunidades. A melhor dela foi aos 24, com falta cobrada por Ednei. Na rede pelo lado de fora.
Eduardo Baptista percebeu que o time caiu de rendimento e mexeu. Sacou Ananias e Aílton e colocou Felipe Azevedo e Érico Júnior. Os dois que entraram têm características semelhantes: são velozes e dedicados defensivamente. Mas, na frente, deixam a desejar. Para o momento, funcionaram. Diminuíram o ímpeto adversário e ajudaram a segurar a vitória – magra mas importante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!