quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Dilma pode ser acusada pela dizimação do rebanho bovino

 


Está muito atrasada a entrega do milho da Conab para os produtores rurais do Nordeste, principalmente Pernambuco, prometido pela presidente Dilma Roussef para amenizar os efeitos da estiagem prolongada. Motivo: o próprio Governo não liberou os valores referentes às diárias de manutenção do pessoal que vai trabalhar na venda do milho subsidiado nos postos da Conab.
Em Pernambuco, a Conab tomou todas as providências e está com o esquema montado para a operação em 11 postos de abastecimento e venda, mas o Governo Federal, apesar de Dilma já ter assinado uma portaria autorizando o preço do milho subsidiado, não liberou um tostão para gastos de diárias.
Enquanto o milho não chega, aumenta a angústia e a agonia dos produtores rurais atingidos pela seca. Muitos criadores dizem que se a Conab demorar mais ainda, com o agravamento da seca, especialmente nas áreas do Sertão e Agreste nas quais as chuvas foram insuficientes, o gado vai começar a morrer.
Regulamentada em portarias interministeriais, a concessão de subvenção econômica aos criadores de pequeno porte (operacionalizadas pelos Avisos Conab número 124, 129, 202 e 233), representa cerca de 400 mil toneladas do produto, que já chegaram no Nordeste, apesar das dificuldades enfrentadas pelas transportadoras contratadas para cumprir o fluxo estabelecido.
O Governo, entretanto, não dá sinais de quando vai liberar os recursos que a Conab desembolsa com servidores para abertura dos postos da venda do milho subsidiado. Se a presidente Dilma não agir, o Governo pode ser acusado, em ano eleitoral, de ser responsável pela dizimação do rebanho bovino do Nordeste.

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