quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Veja a reação dos alvos da pesquisa



Dilma tem 34%, Marina, 29% e Aécio, 19%, aponta Ibope (Editoria de Arte/G1)
Do portal G1

Veja abaixo como dirigentes partidários e parlamentares ligados às campanhas de Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) avaliaram a pesquisa Ibope (*) divulgada nesta terça-feira que aponta Dilma com 34%, Marina com 29% e Aécio com 19%.
DILMA
José Guimarães, deputado (CE) e vice-presidente do PT
'Acho que o resultado não nos assusta, mas nos impõe um processo de intensa disputa, radicalidade política, de mobilização da militância. Eu acho que depois de toda a pauleira que nós enfrentamos, nos mantermos com 34% está dentro do que estava previsto [...]. Acho que é natural esse crescimento da Marina por conta do patrocínio que foi feito por parte de setores da mídia em torno do nome dela, com o objetivo claro de viabilizar um segundo turno. O que nós temos de fazer é mostrar aquilo que a gente vem vivendo. Primeiro, o legado do que fizemos e, segundo, sinalizar o futuro e quais outras mudanças estamos sugerindo, sem subterfúgio e sem demagogia.'.

Vicentinho, deputado (SP) e líder do PT na Câmara
'Essa pesquisa é um cenário que requer da nossa parte um estudo mais profundo [...] para que a gente possa dedicar a nossa ação aonde os problemas estão acontecendo. Temos que fazer avaliação bem profunda e se dedicar à campanha. Agora, é continuar a campanha e afinar a estratégia, respeitar a pesquisa do Ibope, considerar todas as possibilidades e vamos em frente. Vejo a Marina como uma realidade que tem que ser encarada com a melhor calma possível, maior equilíbrio, Vamos pra rua, vamos pra luta.'

Humberto Costa, senador (PE) e líder do PT no Senado
“De um modo geral, não é um quadro preocupante. É preocupante para o PSDB. Obviamente que os números estão inflados pela exposição que a Marina teve nos últimos dias, pelo episódio da morde de Eduardo Campos. (…) Mas eu estou tranquilo, não vejo muito problema, muita dificuldade. Eu não me preocupo. Acho que a pesquisa reflete o momento da disputa. A gente tem que ir com calma e manter a mesma linha da campanha.'

MARINA
Beto Albuquerque, deputado (PSB-RS) e candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva
“Já estávamos percebendo o crescimento do apoio pelas manifestações de rua. Nós esperávamos o crescimento e estamos otimistas, mas pesquisa eleitoral é fotografia de um momento. Muita coisa ainda tem que ser feita. Vamos prosseguir com a nossa ideia propositiva e apresentar propostas, mobilizar pessoas [...]. O nosso crescimento tem a ver com o desejo de mudar da população brasileira. A morte do Eduardo, infelizmente, despertou essa atenção à politica, e os brasileiros estão enxergando na Marina a possibilidade de mudar através dela.”
Walter Feldman, deputado (SP) e coordenador-adjunto da campanha de Marina Silva
“Nos últimos dias, se falou muito sobre a pesquisa e que caminhávamos para números próximos aos 29%. Portanto, eu não diria que o resultado surpreende porque era o que estava sendo revelado. […] Nossa perspectiva é de uma tendência muito favorável à Marina, que nos alegra, mas nós vemos a pesquisa com muita humildade [...] Eu acho que depois dos primeiros momentos da tragédia que sofremos, o eleitor estra numa fase de razão e análise. Nossa avaliação é de que o eleitor já está em fase de análise e começa a se preocupar com o processo eleitoral para tomar sua posição.'

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), senador, líder do PSB no Senado e candidato ao governo do Distrito Federal
“Acho natural esse crescimento. Marina expressa o desejo de mudança da população brasileira. É natural que ela esteja crescendo a cada pesquisa. Não tenho dúvida de que ela vai para o segundo turno. Marina é uma pessoa de uma trajetória correta, de muito conteúdo e isso só tende a crescer.'

AÉCIO
José Agripino, senador (DEM-RN) e coordenador da campanha do Aécio Neves
“Essa pesquisa é muito ruim para a Dilma, para o petismo. A pesquisa revela preferência por dois candidatos e por uma pessoa que não teve exposição de candidata, teve apenas exposição. Daqui a 15 dias, você terá condições de fazer avaliação dos três como candidatos, porque até agora Marina foi exposta, exibida, mas sem emitir opiniões, sem participar de debates e confrontos. A pesquisa só avaliou os prós, nenhum contra até agora. Não desanima nossa campanha de jeito nenhum.”

Álvaro Dias (PSDB-PR) , senador e vice-líder do PSDB no Senado
“Acho que o momento é de correção de rumos. É preciso considerar as circunstâncias em que essa pesquisa esteve em campo, ainda sob impacto de uma tragédia e há que se esperar um pouco mais para assentar a poeira e verificar as consequências. Creio que cabe ao PSDB afirmar-se como oposição real ao modelo vigente, isso tem que ficar elucidado com clareza solar, para que as pessoas possam identificar diferenças. Há uma insatisfação em relação ao modelo vigente, que é liderado neste momento por Dilma, e só existe um candidato que pode se declarar como oposição. O resultado da pesquisa evidentemente que preocupa, mas não desanima.”

Antônio Imbassahy, deputado (BA) e líder do PSDB na Câmara
“O que está nítido agora é a ocorrência do segundo turno e o nível de rejeição a Dilma. Estamos num momento em que esta começando o horário eleitoral, com uma superexposição de mídia [da Marina] em meio a uma tragédia que vitimou pessoas que estavam no processo político. E isso pode sugerir a ocorrência de uma onda [...]. Claro que isso gerou uma superexposição dela, sem dúvida nenhuma [...]. O nível de conhecimento [da candidatura] do Aécio ainda é relativamente baixo, e as qualidades do candidato ainda não são totalmente conhecidas. Ele teve uma queda, assim como a Dilma. Acho que o Aécio tem que manter a mesma estratégia de se caracterizar como candidato de oposição. E evidentemente intensificar a ação nos estados.”

(*) O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre os últimos sábado (23) e segunda-feira (25). O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/2014.

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