quarta-feira, 18 de março de 2015

Presidente deveria assumir erros e tomar providências para consertar o Brasil, diz Agripino

O presidente nacional do Democratas, José Agripino(RN), disse que a forma como o governo federal lidou com as manifestações deste domingo (15) coloca em xeque a credibilidade da gestão Dilma Rousseff. “O governo não tinha o direito de colocar dois ministros, com posições diametralmente opostas, para falar com a população. Se a presidente quer governar com credibilidade e respeito, tem que começar respeitando os movimentos e dando respostas convincentes à insatisfação popular”, destacou.

Cerca de dois milhões de pessoas foram às ruas em todos os Estados brasileiros, além do Distrito Federal, para protestar contra o governo federal e contra a corrupção. Após as manifestações, a presidente Dilma enviou os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) para falar ao povo brasileiro. Entre as justificativas para os protestos, Rossetto apontou a de que os manifestantes não eram eleitores do PT.

“O ministro não tinha o direito de dizer uma coisa que soa muito mal para o governo. Presidente de República, quando se elege, tem que ser presidente de todos os brasileiros. Não é da boca para fora, tem que ser pra valer”, destacou Agripino. “O brasileiro está insatisfeito com o governo, com a atuação da classe política e, principalmente, com a corrupção, que está endêmica”, acrescentou.

Para Agripino, Dilma Rousseff deveria, antes de tudo, ter feito mea culpa e admitido os erros de seu governo. “Até agora ela não reconheceu os erros de seu governo que foram cometidos no primeiro mandato e não anunciou o elenco de providências, ainda que duras, que o governo vai ter que tomar para consertar o Brasil”, criticou o senador. “Enquanto o governo não fizer mea culpa, assumir a responsabilidade de todas as mazelas, inclusive de corrupção, a confiança do brasileiro não será recuperada”.

Em relação aos manifestantes que defenderam a intervenção militar, Agripino classificou os pedidos como algo “atrasado e antidemocrático”. “Eu vejo essa defesa da intervenção militar com absoluto desprezo. Em meio a uma manifestação tão democrática como a ocorrida neste domingo, se falar em intervenção militar é falar de algo inadmissível, atrasado e antidemocrático”.

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