segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Após decisão do Judiciário, Câmara tem menor infidelidade desde a Constituinte

No G1
Após uma interferência do poder Judiciário, a infidelidade partidária caiu na Câmara dos Deputados ao menor nível desde a Constituinte. É o que revela levantamento feito pelo G1 em dados oficiais da Secretaria Geral da Mesa Diretora que informam as mudanças partidárias desde 1989.

Na legislatura atual, que começou em fevereiro de 2007, 80 deputados mudaram de partido em 98 trocas registradas até o dia 12 de novembro, menos da metade dos que foram infiéis no período passado. O número de trocas é maior que o de deputados porque um mesmo parlamentar trocou de partido mais de uma vez. Como o prazo para a filiação partidária para quem vai disputar a próxima eleição já foi encerrado, a tendência é que novas trocas sejam raras até o final da legislatura, em janeiro de 2011.

Presidente do TSE na época da decisão, o ministro do Supremo Marco Aurélio Mello destaca que a intenção era de combater as mudanças por conveniência. “A legislação é a mesma que já havia. Claro que com esta postura interpretativa da Justiça Eleitoral e do Supremo houve uma inibição, o que não quer dizer que não se pode mudar porque tem casos em que pode, como os de perseguição política. Penso que todos os políticos estão mais atentos agora à impossibilidade de trocar apenas por conveniência”.

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