quarta-feira, 18 de maio de 2011

Antonio Palocci: defesa cita ex-ministros




PETISTA foi isento de culpa pelo governo, que enviou texto a líderes no Senado


BRASÍLIA (AE) - Para se defender da acusação de ter elevado em 20 vezes o seu patrimônio em um período de quatro anos, de 2006 a 2010, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci (PT), decidiu citar ex-ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central como Pedro Malan, Armínio Fraga e Henrique Meirelles, em mensagem da Casa Civil, enviada por e-mail a líderes partidários no Senado. No texto, o argumento é ser comum a valorização no mercado de pessoas que ocuparam esses cargos. “No mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a estes profissionais no mercado”, diz trecho da mensagem.

O texto enviado aos parlamentares começa dando esclarecimentos sobre a matéria da Folha de S.Paulo, que revelou a compra de um apartamento de R$ 6,6 milhões pela empresa Projeto, de propriedade do ministro. A afirmação é que tudo consta das declarações de Imposto de Renda de Palocci e da empresa, e que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República foi informada. A mensagem traz também um índice “Sobre a empresa”. O texto afirma não haver vedação quanto a parlamentares exercerem atividade empresarial e cita que um levantamento teria mostrado que 273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços ou de atividade rural.

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