quarta-feira, 25 de maio de 2011

José Agripino cobra transparência de Antonio Palocci

O Senador José Agripino (RN), cobrou, nesta terça-feira (24), uma conduta mais transparente do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, alvo de críticas por não revelar detalhes de seu trabalho de consultoria no período em que foi deputado federal. O jornal Folha de S. Paulo revelou que o patrimônio de Palocci cresceu 20 vezes no período de 2006 a 2010.
José Agripino ressaltou que todo cidadão tem direito de "ganhar dinheiro", mas ponderou que os homens públicos devem prestar esclarecimentos quando cobrados.
- Na medida em que você seja homem público, que você exerça vida pública, você se obriga, pela sua atuação, a fazer de sua vida um instrumento de transparência. Vida de homem público tem de ser transparente. Se houver questionamento com relação a fatos que digam respeito à probidade de quem exerce vida pública, é obrigação do homem público prestar esclarecimento sem arrogância, sem prepotência e sem truculência - disse.
Na opinião de José Agripino, Palocci não tem agido dessa maneira, ao se negar a explicar os negócios de sua consultoria. O senador reproduziu relatos de que a empresa do ministro teria recebido R$ 10 milhões somente nos últimos dois meses de 2010, após as eleições.
- Ele, que havia faturado, na sua consultoria, R$ 160 mil no primeiro ano, em dois meses, faturou R$ 10 milhões. É isso que o Brasil quer saber: quais foram os clientes? Porque, com a nominação dos clientes, você vai fazer uma avaliação clara se houve ou não tráfico de influência - cobrou o senador.
Agência Senado

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