sábado, 28 de maio de 2011

Sport volta a ser o único campeão brasileiro de 1987

Senhoras e senhores, o imortal caso do Campeonato Brasileiro de 1987 está volta. Não vou me prolongar muito sobre o último acontecimento do caso, já que isso já vem sendo noticiado em vários veículos de Imprensa (menos do sudeste, claro).
Para resumir o “novo fato”, o caso é que a Justiça Federal obrigou hoje a CBF a simplesmente cumprir o que já foi determinado por lei, em definitivo, há um bom tempo.
Ou seja, o Sport volta a ser o único campeão brasileiro de 1987, sem dividir título com o Flamengo e a CBF será obrigada a reconhecer isso, passível de multa caso não cumpra o determinado.
Porém, queria falar mesmo é sobre o que eu acho mais interessante dos últimos acontecimentos do caso, que foi a covardia cometida pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Não torcedor do Sport, não falo em relação ao clube pernambucano, como alguns iriam pensar, pois isso nunca fez o rubro-negro deixar de se sentir campeão.
A maior da covardia foi o drible mais do que cantado por todos nós, inclusive eu, que ele deu na “bebê futebolística”, Patrícia Amorim, presidente do Flamengo.
Foi o maior golpe dado por Teixeira na “guerra fria” travada pelos direitos de transmissão do futebol brasileiro nos próximos anos, quando a CBF foi à guerra com todo o seu exército e armas mais potentes e conseguiu implodir o Clube dos 13.
Sabendo que precisava do apoio do Flamengo, para ganhar esta guerra, Teixeira jogou sujo e fez um falso agrado em Patrícia Amorim, que pateticamente caiu de joelhos, como uma amadora que é neste cargo que ocupa, e ainda se passou na frente da televisão, proferindo um discurso de dar pena, de vitória e redenção “flamenguistica”.
Isso quando todos já cochichavam e ironizavam a dirigente pelas costas, pois os mais cobras-criadas da Gávea tinham plena consciência que aquilo serviria apenas como um agrado aos torcedores e assim eles ganhariam popularidade entre eles.
Mas Patrícia não, ela acreditou mesmo que Teixeira havia brigado pelo Flamengo e feito “justiça”.
Pobre Patrícia, caiu fácil no conto do vigário. Ou melhor, no “Conto do Teixeira”.
E agora, com o contrato de transmissão já assinado com a CBF, é tarde, muito tarde para tentar mudar algo. Que não seja a imagem, claro, porque isso já foi para o “beleléu” faz tempo, como dizíamos quando criança.
Parabéns ao Sport, que sempre mantém a calma quando este assunto vem à tona e nunca deixa de acreditar que é mesmo o Campeão Brasileiro de 1987.
Por Gustavo Lucchesi.

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