“A corda arrebentou do lado mais fraco”, protesta o advogado Marcelo Panzardi, especialista em direito administrativo, defensor de Adeildda, dispensada em maio. “Onde está o mandante? Quem mandou fazer essas buscas que atingiram Eduardo Jorge e a filha do José Serra? O interessado era alguém do PT? Ou do PSDB? Quem foi? Essa é a grande pergunta que vai ficar no ar, não vai ter resposta.” | SÃO PAULO (AE) - A analista Adeildda Ferreira Leão dos Santos, acusada de violar o sigilo fiscal do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, e de outros políticos tucanos, foi demitida dos quadros do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Com 20 anos de carreira e salário de R$ 1,2 mil, Adeildda estava afastada das funções desde setembro de 2010, quando a Receita e a Polícia Federal concluíram que ela acessou dados confidenciais de contribuintes na Agência do Fisco em Mauá, Grande São Paulo.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Acusada de violar dados é demitida
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