domingo, 26 de junho de 2011

Ex-senadora do PT revela confissão de aloprado

RUBENS VALENTE
Da Folhapress
PETISTA é a primeira a confirmar que houve armação
PETISTA é a primeira a confirmar que houve armação
BRASÍLIA - A ex-senadora pelo PT-MT, Serys Slhessarenko, disse que o petista Expedito Veloso, implicado no “escândalo dos aloprados’’ admitiu em conversas com ela que integrantes do partido haviam montado dossiês na campanha de 2006. Naquele ano também foram encontrados documentos reunidos pelo partido para tentar atingir a candidatura do tucano José Serra ao governo de São Paulo. Serys é a primeira petista a confirmar a montagem de dossiês na campanha.

Ela contou que, há cerca de três anos, Veloso a procurou para dizer que setores do PT de Mato Grosso, liderados pelo ex-deputado federal Carlos Abicalil, hoje secretário no MEC (Ministério da Educação), promoveram uma “armação’’ contra a en­tão senadora. O objetivo, dis­se, era atre­lar seu nome à chamada “máfia dos sanguessugas’’, um esquema de fraudes na compra de ambulâncias.

“Ele (Expedito) veio muito chateado com o que o PT regional tinha armado contra mim. Era mais indignação de uma pessoa muito partidária em ver o que pessoas do próprio partido fizeram com uma candidatura’’, disse Serys à Folha.

Em 2006, a senadora afrontou Abicalil ao insistir numa candidatura própria ao governo de Mato Grosso. O grupo do então deputado apoiava a reeleição de Blairo Maggi (então no PPS).

A denúncia que abalou a candidatura de Serys -ela acabou em terceiro lugar na disputa- dizia que a família Vedoin, pivô de desvio de verbas federais para a compra de ambulâncias, teria pago R$ 35 mil ao genro da então senadora.

Serys, que nega conhecer Vedoin, não foi indiciada pela Polícia Federal nem denunciada pela Procuradoria da República e também foi absolvida no Conselho de Ética do Senado.

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