Dilma diz que tentativa de desgastar o governo é usual em pré-campanha

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira em Contagem (MG) que “é usual em pré-campanha e em campanha que haja uso de todos os instrumentos possíveis para desgastar governo”, numa referências às denúncias de corrupção envolvendo um dos parlamentares mais influentes de seu partido, André Vargas (PT-PR), e às suspeitas envolvendo os negócios que levaram a Petrobras a perdas impressionantes.
“Nós temos experiência disso. Já enfrentamos isso em 2006, na reeleição do Lula, e em 2010, na minha eleição”, afirmou ela para uma plateia de prefeitos. A Petrobrás será investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar, entre outras questões, a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
A presidente afirmou que o governo dela “continuará governando e mantendo caráter republicano” e encerrou o discurso com um recado aos adversários: “Não iremos recuar um milímetro da disputa política quando ela aparecer”.
No reduto eleitoral do senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência, Dilma participou da solenidade acompanhada do ex-ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel, provável candidato ao governo de Minas Gerais pelo PT, como parte de numa estratégia para dar visibilidade aos nomes do partido às disputas em estados estratégicos.