segunda-feira, 2 de abril de 2018

Candidatura de França gera dissidência no PSDB


A renúncia do governador Geraldo Alckmin no dia 6 de abril para disputar a Presidência da República será acompanhada pela saída de tucanos históricos que se alinharam com seu sucessor no governo, Márcio França (PSB).
A cúpula do partido teme também uma debandada na base e ameaça expulsar prefeitos e lideranças locais que apoiarem o atual vice em vez de subir no palanque do prefeito João Doria, pré-candidato tucano.
“Os prefeitos que apoiarem candidatos de outros partidos enfrentarão um processo de expulsão”, disse ao Estado o presidente do PSDB-SP, deputado estadual Pedro Tobias. 
O caso que causou mais surpresa na cúpula partidária foi a saída do líder do governo na Assembleia, Barros Munhoz, que migrou do PSDB para o PSB. “A candidatura do França é mais consistente que a do Doria. O prefeito não cumpriu o compromisso que tinha com o povo de São Paulo”, afirmou o deputado.
Barros Munhoz deixa o PSDB após 15 anos, período no qual foi duas vezes presidente da Assembleia Legislativa e líder dos governos José Serra e Geraldo Alckmin. “A maioria dos prefeitos do interior tem muito mais identidade com Márcio França do que com o João Doria”, disse líder do governo.
Munhoz também acredita que a “grande maioria” dos líderes do PSDB na base vão apoiar o pessebista. Um dos prefeitos que está radar do PSDB é Ortiz Jr., de Taubaté, que declarou apoio a Márcio França.

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