segunda-feira, 2 de abril de 2018

Temer e o amigo detido: coincidência de novo


Carlos Brckmann
O advogado José Yunes, 80, a quem Temer considera tão amigo que o guarda do lado esquerdo do peito, escreveu um livro contra Paulo Maluf no início do Governo do PMDB em São Paulo. Chamava-se “Uma lufada que abalou São Paulo”, editado pela Paz e Terra. Por coincidência, Yunes foi detido pela Polícia no mesmo dia em que Maluf obteve a prisão domiciliar.
Em abril de 2016, José Yunes deixou vazar que, se Dilma caísse, ele seria assessor especial de seu amigo Michel Temer.
“Serei aquele assessor com liberdade para fazer considerações positivas e negativas. Não levarei apenas notícias boas”.
Durou três meses no cargo e levou a Temer muitas notícias ruins. A primeira: a delação premiada de Cláudio Mello Filho, da Odebrecht, segundo a qual o dinheiro para financiar as campanhas do PMDB paulista era entregue, em notas, no escritório de Yunes.

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