quinta-feira, 19 de abril de 2018

Maia diz que brasileiro não despertou para eleição


O Globo
O presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato do Democratas ao Planalto, Rodrigo Maia, disse que a falta de popularidade de seu nome na disputa eleitoral é resultado de dois fatores que fogem ao seu controle: do momento econômico do país e da profusão de candidatos no pleito de 2018.
“O brasileiro está preocupado com manter o emprego, com os preços dos produtos. E não com a eleição”, afirmou. “Ao contrário: hoje, as pessoas querem distância das eleições”.
Na última pesquisa Datafolha, Maia aparece com 1% das intenções de voto. Em janeiro, disse esperar chegar a maio com 7%. O desempenho aquém do desejado não abalou sua convicção de concorrer ao planalto - embora tenha levantado boatos de que seu partido esteja reavaliando a candidatura. Frente aos números, e sem citar a última pesquisa, Maia desconversou:
“No Brasil algumas coisas viram mito”, hoje, em São Paulo, onde participou de evento com clientes do banco Santander. “Um dia me perguntaram qual número eu queria atingir. Eu falei '6%, 7%', e isso virou notícia”.
Maia disse esperar que seu desempenho melhore a partir de julho, “É quando teremos essa candidatura organizada e a definição dos palanques estaduais”, disse o democrata. “Tendo paciência, em julho teremos esse cenário mais organizado”.
Segundo ele, o esperado para esse ano é que o eleitor adie suas decisões quanto em quem votar, e que as pesquisas serão um termômetro ruim para a disputa. “Por enquanto, os candidatos vão ter de prestar atenção a sua rejeição. Intenção de voto, só depois de uns dias de tempo de TV”, argumentou.
Maia ainda disse que, na sua avaliação, o melhor candidato será aquele capaz de construir as melhores articulações políticas. “E o DEM é um partido preparado para isso”.
Sobre a economia, o presidente da Câmara afirmou que não sente a necessidade de "mandar uma sinalização ao mercado " e que "as pessoas que acompanham política" já conhecem suas posições nesse campo. “O principal é discutir o tamanho do Estado, e discutir a reforma da previdência”, disse.


“É preciso construir, nos próximos anos, uma estrutura mais produtiva. E reorganizar as despesas do Estado. Isso vai permitir que se pense em maiores investimentos em educação, saúde e segurança”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Patos no Caminho da Mudança!

Ramonilson Alves, Deputado Federal Eflain Filho, Benone Leão e Umberto Joubert.  Por uma Patos Melhor!