segunda-feira, 21 de maio de 2018

É difícil distinguir Bolsonaro de seus apologistas


Josias de Souza
Jair Bolsonaro expôs nacos do seu pensamento num encontro promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro. A certa altura, instado a comentar a atuação de movimentos como o MST e MTST, o presidenciável do PSL disse que seus integrantes devem ser tratados como “terroristas”.
''A propriedade privada é sagrada”, declarou Bolsonaro. “Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!'' Em aparente litígio com as leis vigentes, o ex-capitão defendeu até mesmo o uso de ''lança-chamas'' para se contrapor aos invasores rurais e urbanos.
Havia na plateia algo como 300 empresários. Pagaram entre R$ 180 e R$ 220 para ouvir o candidato. Riram muito. Sobretudo nos instantes em que Bolsonaro, meio fora de si, mostrou o que tem por dentro.
O mal de as pessoas pagarem para rir de absurdos de um orador que plebeia o Planalto é o pessoal que passa não distinguir quem é quem.

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