sábado, 19 de maio de 2018

Pernambuco: pragmatismo socialista


De Marisa Gibson, na sua coluna DIARIO POLÍTICO deste sábado
Nos dois primeiros anos do seu governo, Paulo Câmara (PSB) era o único, entre os governadores do Nordeste, que não havia votado em Dilma Rousseff e, em 2016, o PSB votou a favor do impeachment da ex-presidente.
Ontem, Paulo Câmara  foi o anfitrião do encontro entre os gestores  nordestinos e, liderados pelo mineiro Fernando Pimentel (PT), os demais governadores petistas (Ceará, Piauí e Bahia) se posicionaram ao lado do pernambucano como se estivessem - e estavam de fato - reatando uma velha e bem-sucedida aliança político-eleitoral.
O coro contra Temer, por exemplo, foi uníssono.
E, como o apoio do PSB ao projeto nacional do PT “não é condição sine qua non” para um acordo local entre os dois partidos, como afirma um socialista, resta apenas esperar que o inevitável aconteça.
Com um palanque nacional praticamente fechado em torno do cearense Ciro Gomes (PDT), o governador Paulo Câmara livrou-se do fantasma da candidatura de Lula, ficando em suspense só a pré-candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao governo do estado.
Neste domingo, ela realiza um ato em defesa de seu projeto, após um banho de água fria com os elogios de Lula à gestão de Paulo. Bem, o PSB não é um partido forte no país e o pragmatismo político exige muitas vezes que se faça “o diabo na hora da eleição”, como disse um dia Dilma Rousseff. Pelo menos nisso, ela acertou.

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