O deputado Augusto Coutinho (DEM) é o líder da “diminuta” bancada de oposição da Assembleia Legislativa, que, mesmo em menor número, conseguiu derrubar da Secretaria de Turismo o seu colega de parlamento e rival político, deputado Silvio Costa Filho (PTB). O democrata é um dos críticos mais incisivos do governador Eduardo Campos (PSB), de quem cobra explicações em torno do caso dos cachês pagos a artistas em eventos promovidos pela pasta. Ele enxerga a candidatura do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao Governo Estadual, em 2010, não só como um nome de peso para enfrentar Eduardo Campos, mas também como um candidato que pode salvar a vida política de outros candidatos das chapas proporcionais. O próximo passo de Coutinho é tentar uma vaga para a Câmara Federal.
A força da oposição derrubou o secretário de Turismo?
Não diria que foi a força da oposição, diria que produzimos efeitos e resultados. Só temos 14 deputados, nem conseguimos abrir uma CPI, mas (essa hegemonia) não é um privilégio do governador Eduardo Campos, isso acontece na maioria dos parlamentos do Brasil. Antes, no Governo Jarbas Vasconcelos, isso ocorreu do outro lado também. Isso tudo ocorre porque alguns políticos acham que só vão sobreviver se estiverem do lado do Governo. Acho que produzimos resultados, em vários setores, cobramos as ações que o governador prometeu, quem ganha com isso é a população. O governador se incomoda, temos espaço para falar. Não queremos derrubar tudo que o governador manda para a Assembleia, queremos aprimorar e chamar atenção, isso temos feito com muita responsabilidade, esse é ponto mais importante, a responsabilidade, não podemos ser levianos, precisamos de base concreta.
Silvio Costa Filho deve explicações?
Acho que não só o deputado Silvio Costa Filho. Quem deve explicações é o governador Eduardo Campos. O governador deve explicações ao povo de Pernambuco com relação a essa questão do Turismo. Não é uma questão acabada, precisa ser explicada, são denúncias graves. Encaminhamos as denúncias para os órgãos competentes, mas o governador precisa nos explicar o que ocorreu, se ocorreu mais do que isso, se só ocorreu eventualmente isso. O governador não pode dizer que não fala sobre esse assunto, é um assunto do governo dele. No Governo Jarbas não teve nenhum momento que tivesse a queda de um secretário como esse.
O debate eleitoral e político na Alepe vai aumentar?
É natural que sim. Quando é ano eleitoral o próprio momento de cada um, principalmente numa eleição onde os membros da Assembleia são candidatos. Isso vai deixar a Assembleia mais nervosa, mais atenta aos casos, os políticos querem aparecer mais diante da Imprensa. Mas o presidente Guilherme Uchoa trabalha de maneira importante para que todas as questões não interfiram na produtividade da Casa, precisamos saber dividir, cumprir nosso dever, é assim que vamos sobreviver, continuamos trabalhando.
E a candidatura de Jarbas Vasconcelos?
Pessoalmente acho que Jarbas é candidato para o embate contra o governador Eduardo Campos. O senador tem uma viabilidade eleitoral indiscutível, que não fica só interesse pessoal do político Jarbas Vasconcelos, mas temos um cenário nacional com uma candidatura de viabilidade nacional, que desponta como o favoritismo da eleição, com José Serra. Em Pernambuco, essa oposição, nesse cenário, vai precisar de uma candidatura forte, de um palanque competitivo com Jarbas Vasconcelos. FP,12/12/09.
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