
“Esta denúncia é grave e tem que ser explicada à opinião pública e à Casa”, disse o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para quem está “nas mãos dele, Sarney, a manutenção do apoio não só do DEM como da Casa”. Um dirigente nacional do partido explica que não há “o menor interesse” em derrubar o presidente do Congresso, mas ele tem que “ajudar” o DEM a manter seu apoio. Segundo o dirigente, o entendimento geral é que a sucessão de denúncias, envolvendo familiares do presidente do Congresso, está tornando a situação “insustentável”.
A estratégia do PMDB é segurar Sarney no cargo pelas próximas duas semanas, até o recesso parlamentar de julho, que começa no dia 18.
Sarney conta com o fator Lula, que não só contribui para aplacar a opinião pública, como força o PT a seguir a linha do Planalto, em sua defesa. Mas não será tarefa fácil mantê-lo na cadeira. O DEM já avisou que aguarda o desdobramento do caso até segunda-feira e que não negociará prazo algum com o PMDB, se não houver “argumentos convincentes” em defesa do presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário