sábado, 6 de junho de 2009

TOMANDO GOSTO

Bem, pelo o que foi visto em Floresta, no terceiro encontro regional do PMDB, estava mais certo quem assegurou, até agora, que o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) vai ser mesmo candidato ao governo do estado contra o governador Eduardo Campos (PSB). A empolgação foi grande demais e o senador soltou o verbo, no seu melhor estilo, afirmando que Eduardo faz um "governo virtual", ou seja, que até agora não realizou nada. Como é sabido, Jarbas não faz meia oposição.Portanto, foram muitas críticas. Mas, em se tratando de um encontro do principal partido de oposição ao governo, isso era esperado. Agora, a novidade mesmo é que o senador começou a ser mais explícito quanto a sua possível candidatura. Ainda durante o encontro, ele ressaltou que não disse nada diferente do que tem afirmado desde o início do ano. Mas disse, sim. Jarbas reafirmou que pode ser candidato em 2010, mas para isso os partidos aliados - DEM, PSDB e PPS - têm que trabalhar na formação de palanques no interior, condição primordial para qualquer candidato a governador. E o xis da questão estava aí. Os partidos que compõem a antiga União Por Pernambuco não vinham conseguindo trabalhar nessa direção, exatamente porque estavam esperando pelo senador. A partir de agora, vai ser diferente. Ontem, com a repercussão do encontro em Floresta, já se dizia que, mesmo que encontre dificuldades para ganhar a eleição, Jarbas concorre ao governo, para ajudar seu grupo político. Isso significa a garantia de um palanque para o governador José Serra (PSDB/SP), que continua no páreo para ser o candidato dos tucanos a presidente da República, e um bom reforço para as candidaturas de Marco Maciel (DEM) e Sérgio Guerra (PSDB) que trabalham para retornar ao Senado.
A passagem de Jarbas Vasconcelos por Floresta mostrou também uma mudança na forma como o senador vinha atuando nas suas idas ao interior do estado: ele fez questão de ir andando da casa de Cacá Ferraz, o líder do PMDB local, até o local do encontro do partido, no grêmio do município. Isso é coisa de quem é candidato.
Jarbas e Raul Henry fizeram questão de reverenciar a memória do ex-prefeito Afonso Ferraz, que morreu em plena campanha eleitoral do ano passado - quando era favorito para a reeleição em Floresta. Os peemedebistas destacaram a lealdade de Afonso, numa crítica indireta aos prefeitos que aderiram ao governo Eduardo Campos. DP,06/06/09.

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