sexta-feira, 12 de junho de 2009

Oposição admite ceder pela CPI da Petrobras

DEM e PSDB avaliam tirar Virgílio da relatoria da CPI das ONGs para acabar com impasse que paralisa nova comissão
Ao perceber a estratégia do Palácio do Planalto de tentar adiar para agosto a instalação da CPI da Petrobras, a oposição já discute a possibilidade de abrir mão da relatoria da CPI das ONGs. Com isso, DEM e PSDB querem forçar o governo a solucionar o impasse que impede o início dos trabalhos na CPI da Petrobras. A oposição identificou que já houve a pacificação da base governista, e que a ordem no governo é usar o impasse como desculpa para desviar o foco das denúncias envolvendo a estatal.
Na próxima semana, as cúpulas de DEM e PSDB devem se reunir para analisar a conveniência de insistir em manter a relatoria da CPI das ONGs com o líder tucano, senador Arthur Virgílio (AM), desde que o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) foi destituído do cargo, ao ser indicado como titular da segunda CPI. O governo tem dado sinais de que não tem pressa para resolver essa pendência, pois joga para a oposição a responsabilidade pela demora em iniciar os trabalhos da CPI.
- Definitivamente, o governo entende que é melhor não instalar a CPI da Petrobras. Mas não podemos frustrar a expectativa nacional. O governo não tem esse direito. Nem a oposição vai abrir mão dessa investigação - afirmou o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN).
- Devemos evitar dar pretexto para que o governo não instale a CPI da Petrobras. Está claro que o medo do governo não é com o que já foi divulgado, mas sim com as denúncias que ainda estão escondidas - disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
A oposição começou a fazer uma avaliação pragmática sobre a situação. Mas precisa encontrar uma saída para tentar evitar o constrangimento com o presidente da CPI das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), e o novo relator, o tucano Arthur Virgílio. O GLOBO

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