quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Em nota, DEMOCRATAS alerta que baixa no Esporte não deve 'estancar' investigações acerca de programa

Horas após o PCdoB, partido do ministro do Esporte, Orlando Silva (SP), anunciar que o auxiliar deixará o comando da pasta, o a direção nacional do Democratas enviou uma nota à Imprensa alertando que, apesar da baixa, a queda não deverá "estancar" as investigações acerca do esquema do programa Segundo Tempo. Veja a nota:

Saída de ministro não deve estancar as investigações

A queda do ministro do Esporte Orlando Silva não se deve apenas às acusações ainda não comprovadas de um ex-colega de partido. As delações do PM João Dias Ferreira, no entanto, serviram como estopim para um festival de denúncias contra a gestão do PC do B à frente do ministério. As evidências indicam que o programa Segundo Tempo era utilizado como trampolim para desviar recursos. A Justiça dará a palavra final sobre o caso.

Com a saída de Orlando Silva, o governo da presidente Dilma Rousseff já soma seis ministros que precisaram abandonar o cargo após suspeita de uso indevido dos recursos públicos. Um recorde, sem dúvida. Em nenhum dos episódios, entretanto, a limpeza nos ministérios foi de iniciativa da presidente. As acusações, primeiramente, saíram na imprensa. Apenas quando a situação política do titular da pasta ficou insustentável, o cargo era abandonado.

O problema em boa parte dos ministérios onde houve troca de comando é que os supostos esquemas de desvios não se limitavam à atuação do ministro. As fraudes seriam componentes da estrutura política do próprio ministério. No caso do Esporte, por exemplo, existe a desconfiança de que os tentáculos de alguns dirigentes partidários mal-intencionados já estavam lá desde antes da chegada de Orlando Silva como chefe da pasta.

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