domingo, 16 de outubro de 2011

Pedro Simon destaca importância da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi à tribuna do Plenário, nesta sexta-feira (14), a fim de chamar a atenção para a importância da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, formalizada em dezembro de 2003.
A iniciativa, de acordo com o senador, revela a preocupação da comunidade internacional com um problema que "enfraquece a legitimidade política, afeta a economia dos países e impede o desenvolvimento das nações".
A Convenção, que foi iniciada com a adesão imediata de 100 países, conta atualmente com 168 signatários e foi proposta, na época, pelo Brasil, revelou Simon:
- Foi uma posição de vanguarda. A proposta partiu da delegação brasileira que estava na ONU na época. O combate à corrupção em escala internacional foi uma iniciativa nossa - afirmou.
O senador disse que o conteúdo e a extensão do documento impressionam: são 71 artigos divididos em oito capítulos, tratando da prevenção, do combate e da criminalização da corrupção, inclusive no setor privado.
Simon criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por não ter cumprido a promessa, assumida no início de seu mandato, de combater a impunidade, e fez críticas também ao Congresso que, como observou, "se recusa a punir e a investigar os parlamentares corruptos".
- Ainda me lembro do discurso da primeira posse de Lula. Eu acreditei, e as promessas dele me levaram às lagrimas. Mas ficou tudo nas palavras - disse Simon.
Ao fazer um histórico de escândalos de corrupção no país, o senador lamentou o fato de apenas três deputados acusados de participarem do esquema do "Mensalão" (que consistiria no pagamento de propinas a deputados para favorecerem o governo Lula, em 2005, e que levou ao indiciamento de 40 políticos pelo Supremo Tribunal Federal) terem sido cassados pela Câmara dos Deputados.
- Entre dezenas de mensaleiros, apenas três foram punidos. No STF, os processos se arrastam e não são julgados. No Brasil, a infinidade de recursos disponíveis e o foro privilegiado alimentam a impunidade - lamentou.
Ficha limpa
O senador dedicou parte de seu discurso para defender a validade da Lei da Ficha LimpaEntenda o assunto nas próximas eleições. Para ele, se isso acontecer, será o "início de uma mudança radical no Brasil".
Agência Senado

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