Eita historinha mal contada, essa da importação do lixo hospitalar dos Estados Unidos por um empresário de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano!
As autoridades federais e estaduais anunciaram o nome da empresa que comprou as 46 toneladas de lixo hospitalar que chegaram ao Porto de Suape; sabem que outros 14 contêiners estão sendo aguardados; dizem que o dono do negócio é Altair Teixeira de Moura e até já identificaram que tudo veio da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
E mais nada. Isso mesmo. O empresário deu entrevista a meio mundo, mas até a noite dessa terça-feira estava em lugar incerto e não sabido e a Receita Federal, Polícia Federal, Vigilância Sanitária, muito menos a Secretaria de Defesa Social não disseram se estavam procurando por ele ou não.
O mais estranho é que o governador Eduardo Campos só se manifestou sobre a macabra história depois que ela ganhou repercussão nacional. Exatamente oito dias depois que o caso apareceu nas páginas dos mais importantes jornais e noticiários de TVs.
Aí convocou uma reunião com metade do secretariado e disse que Pernambuco vai entrar com uma representação, através do Ministério das Relações Exteriores, para notificar e exigir uma explicação dos EUA sobre a exportação de lixo hospitalar para esta empresa localizada no interior de Pernambuco.
E os responsáveis por essa historinha mal contada vão ou não vão ser localizados pela polícia? E em vez de ficar esperando uma explicação dos Estados Unidos, que tal jogar todo o lixo no Consulado Americano para desinfetar Santa Cruz do Capibaribe e as outras cidades que estão lotadas dessa porcaria comprada aos americanos?
Aí, depois, é só contar direito essa história para os pernambucanos, que estão doidos para saber qual a verdade.
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