Arrancado
pelas pesquisas da paisagem do segundo turno, Aécio Neves vê no caso da
delação do esquema de corrupção na Petrobras uma perspectiva
de se recolocar no campo ótico do eleitor. Ao investir contra Dilma
Rousseff, ele evita mirar na bolsa: “Não acredito que a presidente da
República tenha recebido recursos desse esquema. Mas, do ponto de vista
político, ela foi beneficiária, sim. E tinha a obrigação de saber aquilo
que acontece no seu entorno.''Quanto a Marina Silva, hoje mais bem-posta nas pesquisas do que ele, Aécio também foi cuidadoso. Disse enxergar nela “uma tentativa permanente de vitimização.” Prosseguiu: “Eu não faço nenhuma acusação desse gênero [corrupção] à candidata Marina e vou até além. Em relação às acusações sobre o ex-governador Eduardo Campos, conheci Eduardo durante 30 anos. Isso não combina com ele… Agora, esse discurso da candidata Marina de que é vítima dos ataques do PT e do PSDB é um discurso muito defensivo.'
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