terça-feira, 14 de julho de 2015

O impeachment e o Congresso: passando perto


De Natuza Nery, hoje na coluna da Folha de S.Paulo
A turma que atua na linha de frente no Congresso pela saída de Dilma da cadeira presidencial já contabiliza ao menos 250 votos a favor de um eventual pedido de impeachment. O número está abaixo dos 342 votos exigidos pela Constituição para deflagrar um processo dessa natureza.
A contagem mostra o nível de engajamento das forças políticas que tentam patrocinar o impedimento da petista e, ao mesmo tempo, sinaliza a dificuldade de obter, hoje, o apoio à tese da cassação de mandato.
Por essa razão, a estratégia de setores da oposição e do PMDB é usar o mês de agosto para tentar aprofundar o desgaste do Planalto e, assim, ampliar o placar.
No quadro atual, o Palácio leva a melhor na contagem dos votos. Precisa colocar um terço de sua tropa para conseguir barrar a abertura de um processo na Câmara. Os opositores precisam arregimentar dois terços dos deputados.
"Dilma ainda tem a caneta na mão", afirma um peemedebista. Até tucanos dizem que, se o governo lançar mão de expedientes escusos, pode comprar apoio para se manter de pé.

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