O senador Mão Santa (PSC-PI) defendeu sexta-feira (19) o respeito à cadeia sucessória "natural" na hipótese de afastamento definitivo do governador José Roberto Arruda, contra quem deve ser aberto processo de impeachment. Pelas regras constitucionais, lembrou, o posto deve ficar com o vice-governador, Paulo Otávio, lançando-se mão, na sequência, se necessário, do nome do presidente da Câmara Distrital e do titular do Poder Judiciário em Brasília. No pronunciamento em Plenário, Mão Santa também recomendou que o presidente Luiz Inácio da Silva não desse ouvido a eventuais conselhos de "aloprados" de seu partido para apoiar a tese de intervenção federal no Executivo de Brasília. Ele aproveitou para lembrar episódios da história do país, em momentos crise, em que prevaleceu a cadeira sucessória natural. Um dos exemplos foi a posse do vice-presidente Café Filho, após o suicídio de Getúlio Vargas, que só deixou o cargo após a eleição de Juscelino Kubistchek. Segundo ele, os "aloprados" também tentaram estimular o então presidente a tentar a permanência no posto por mais um mandato.
Agência Senado
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