Se é “mais fácil” - como vinha se especulando - para o senador Sérgio Guerra (PSDB) tentar uma vaga na Câmara dos Deputados, este ano, do que disputar a reeleição, são outros quinhentos. O que seus aliados bem sabem é o peso que o tucano representa na chapa majoritária oposicionista. E não exitam em narrar os fatores que dão razão ao senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) de condicionar uma eventual candidatura sua ao Governo do Estado à reedição da chapa vitoriosa em 2002 (ele, Sérgio Guerra e Marco Maciel).Vice-presidente nacional do DEM, o deputado federal André de Paula sublinha o papel de Maciel e Guerra como “as maiores lideranças de seus partidos”. E acrescenta: “O senador Sérgio Guerra tem uma liderança indiscutível entre os prefeitos do seu partido e vai além das fronteiras de sua legenda. O envolvimento direto dele na campanha é um elemento de motivação para esses aliados”, justifica. Em sua avaliação, há de se considerar ainda a posição de Sérgio como presidente do PSDB. “O sujeito vai votar em José Serra, e Serra em Pernambuco é Jarbas, e Jarbas é Sérgio. Esse envolvimento dá consistência ao palanque”, simplifica o democrata.
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