- Trata-se de um processo semelhante ao que ocorre nas fusões, quando o grupo maior, paulatinamente, apaga a marca do parceiro menor. O problema é que, nesse caso, a empresa apagada - a Chesf - é bem maior que a parceira. Em 2009, a Chesf obteve um lucro de R$ 764 milhões contra, apenas, R$170 milhões da Eletrobrás - comparou.
Jarbas Vasconcelos lembrou que a Chesf é a empresa energética mais rentável do Sistema Eletrobrás.
- Recentemente o governo tomou uma decisão que provocou um prejuízo à Chesf de cerca de R$400 milhões. Foram prorrogados até 2015 contratos de energia elétrica que a empresa tem com sete grandes consumidores industriais do Nordeste. Agora imagine se essa medida tivesse sido adotada no governo Fernando Henrique Cardoso! Imaginem a reação do PT - declarou, observando que a Chesf obteria lucro maior se tivesse vendido a energia no mercado livre, em vez de prorrogar os contratos.
O senador desafiou a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, a assumir a decisão de fundir a companhia com a Eletrobras, que classificou de "ideia esdrúxula".
Para o senador, mudar o status da Chesf representa uma agressão ao Nordeste e aos nordestinos, não apenas à empresa e ao seu corpo técnico. Ele atribuiu a decisão à existência de um "ranço bolivariano e centralizador" no governo Lula.
Agência Senado
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