RENATA BEZERRA DE MELO
| Marco da sua administração do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) à frente do Governo do Estado (1999-2005), a duplicação da BR-232 foi lembrada por ele, no Encontro Regional do Agreste, sábado, numa comparação com as obras da BR-104, conduzidas pelo governador Eduardo Campos (PSB). O peemedebista as considerou como “necessárias, porém fajutas” e “emperradas”, “a passos de tartaruga”. “Não anda porque Pernambuco não tem comando político-administrativo, não anda porque o governador quer viver debaixo do braço e da asa do presidente da República. Se tivéssemos um governador altivo como eu fui governador de vocês, essa BR-104, pelo tempo que começou, já estava pronta”, disparou. O senador destacou ter ido além do prometido. “Eu entreguei a BR-232 em quatro anos de governo e depois não tinha mais promessa. Eu não tinha prometido nada na televisão, fiz mais 20 quilômetros até a entrada de Garanhuns, até a cidade de São Caetano”, argumentou. Da forma como comprometeu-se a construir a BR-232, em 1998, Jarbas assumiu, dessa vez, a responsabilidade de, se eleito, de “tentar levar BR-232 até Arcoverde”. E queixou-se ainda da falta de conservação e manutenção da BR-232 hoje. “Não tiram o mato, não se corrigem os buracos”, reclamou. Outra herança sua, a barragem de Jucazinho, também entrou no repertório. “Investimos R$ 25 milhões para trazer água a vários municípios, inclusive Caruaru”, lembrou. Na esteira da narrativa de seus feitos, afirmou que devido a eles “não vai chegar em município nenhum de mãos abanando”. A Saúde também foi alvo. O senador disse que era até “uma provocação” ao povo daquela região falar do tema. “O Hospital Regional do Agreste está às moscas”, protestou. Pernambuco tem a segunda maior rede de saúde pública do País, disse ele, ficando atrás do Rio de Janeiro, e “os hospitais estão podres”, porque, em sua visão, no lugar de se cuidar do que existem, o governador preferiu contruir novos. |
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