terça-feira, 8 de junho de 2010

Políticos têm que fazer é política mesmo

Às vezes o Ministério Público comete excessos no seu papel constitucional de fiscal da lei. Vê “propaganda eleitoral antecipada” em tudo que é ato praticado por políticos, sem o devido cuidado de separar o joio do trigo. Esquece que o papel do político é fazer política e está pegando no pé dos homens públicos por qualquer besteira, como fez recentemente com Marco Maciel por ter utilizado as inserções do DEM para dizer o que fez por Pernambuco durante seu tempo de governador.

Numa das inserções no rádio e na TV, Maciel afirmou que “ter levado água ao Sertão foi algo que marcou profundamente a minha vida”. Em outra, disse que “Pernambuco tem 184 municípios e em todos eles há obras minhas”. E na terceira e última fez uma declaração de amor à terra natal: “Marco Maciel, marco do amor por Pernambuco”. O MP identificou nessas peças “propaganda eleitoral antecipada” e representou contra o senador e o seu partido.

É excesso de zelo injustificado por três razões. Primeira, porque o senador não apareceu no vídeo pedindo votos para ninguém. Segunda, se a aparição de um político no horário do seu partido caracterizar “promoção pessoal” é melhor dar fim a esse tempo. Por último, não se pode dizer que houve desrespeito ao princípio da igualdade porque todos os partidos usam este horário para promover suas lideranças. Do contrário, pra quê serviria o horário político? Por Inaldo Sampaio

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