segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Dilma, os bajuladores e as lições de Tibério e César

Carlos Chagas
 O imperador Tibério, sucessor de Augusto, desprezava as lisonjas. Quando o Senado quis dar seu nome a um dos doze meses do ano, como fizera com César (julho) e Augusto (agosto), reagiu: “o que fareis quando tivermos treze césares?”
A presidente Dilma deve prestar atenção aos bajuladores de olho no futuro ministério. São 39, até agora, mas o número de pretendentes é muito maior. Se for para trocar nomeações por maioria no Congresso, logo teríamos 58 ministérios, que não bastariam para tantas sinecuras. Aliás, 12 deveria ser o limite, como para os meses do ano…
Para continuarmos buscando paralelos com a antiga Roma, é preciso lembrar que o nome César virou sinônimo de Imperador, exemplo seguido pela Alemanha, que criou o “kaiser” e a Rússia, com o “csar”. Aqui no Brasil, não demora que “Lula” venha a designar os futuros presidentes da República, se depender do grupo mais aguerrido dos companheiros…

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