quarta-feira, 1 de julho de 2015

Dilma está só


A fragorosa derrota do governo no Senado nesta terça-feira, com Dilma Rousseff fora do país, foi um nítido sinal da falta de respaldo da presidente nos dois outros Poderes. No STF, Ricardo Lewandowski tentou costurar acordo que reduzisse o impacto do reajuste do Judiciário, mas não quis interferir no Legislativo pedindo o adiamento da votação, avalia Vera Magalhães, no Folha de S.Paulo desta quarta-feira. Renan Calheiros (PMDB-AL), por sua vez, se recusou a retirar a proposta de pauta sem um pedido taxativo do Supremo ou do Planalto.
Nos Três Poderes, havia consenso de que a aprovação, por unanimidade, dinamita o ajuste fiscal.
Lewandowski conversou ao longo do dia com ministros de Dilma para negociar uma proposta alternativa. Mas o Senado entendeu que seu ofício sobre o assunto não assumia a responsabilidade pelo adiamento.
Líderes governistas terminaram a noite irritados com Lewandowski. "Uma das três pessoas mais poderosas do país não conseguiu dialogar com seus servidores", ironizava um senador.
Petistas atribuíram a derrota a um erro de articulação do governo. Enquanto o texto era aprovado, as luzes estavam apagadas no 4º. andar do Planalto, onde ficam a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais.

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