domingo, 2 de novembro de 2014

Mil pedem impeachment de Dilma, ditadura e Marcola

Ato contra a presidente Dilma reúne manifestantes na av. Paulista 

''Boa tarde, reaças'', cumprimentou ao microfone cerca de mil pessoas – segundo estimativa da Polícia Militar – o empresário Paulo Martins, que foi candidato a deputado federal pelo PSC neste ano no Paraná. 'É inegável que o PT constrói uma ditadura no país', acrescentou, sob fortes aplausos. O número de manifestantes no evento foi bem menor do que o total de confirmações nas redes sociais, que chegaram a 100 mil.
O discurso, realizado em cima de um carro de som, foi feito em manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), convocado pelas redes sociais para este sábado (1º) e promovido na avenida Paulista.
Com uma bandeira do Brasil sobre os ombros, o cantor Lobão defendeu a recontagem dos votos das eleições presidenciais e negou que o movimento tenha como propósito dar um novo golpe militar no país. 'Não tem ninguém aqui golpista', disse ao microfone.
A caminhada foi marcada também por provocações entre simpatizantes da esquerda e da direita. Na avenida Paulista, alguns moradores de prédios da região estenderam nas janelas camisetas vermelhas e bandeira da campanha à reeleição da presidente.  'Vai para Cuba', gritaram os manifestantes em resposta. Eles fecharam uma das faixas da avenida. No evento, além de pedirem a saída da petista, os manifestantes defenderam um novo golpe militar no país.
'É necessário a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?', criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, 46, que carregava cartaz com o pedido 'SOS Forças Armadas'.
A caminhada teve início em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), e a expectativa é de que se desloque até a Catedral da Sé, no centro de São Paulo. Com cartazes e faixas, os indignados acusaram o resultado das eleições deste ano de ser a 'maior fraude da história' e o PT de ser 'o câncer do Brasil'. 'Pé na bunda dela [presidente], o Brasil não é a Venezuela', gritaram.  'O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Dias Toffoli, é um estagiário do PT', acusou Paulo Martins.
Sob aplausos, o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi apresentado ao microfone como 'alguém de uma família que vem lutando muito pelo Brasil'.
Em discurso, o parlamentar disse que se seu pai fosse candidato a presidente, ele teria 'fuzilado' a presidente. Segundo ele, Jair Bolsonaro será candidato em 2018 'mesmo que tenha de mudar de partido'.
'Eu voto no Marcola, mas não voto na Dilma, porque pelo menos o Marcola tem palavra', disse, em referência a Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos chefes da facção criminosa PCC.
A manifestação é acompanhada pela Polícia Militar e pela chamada 'Tropa do Braço', escalada para eventos de rua. (Da Folha de S.Paulo - Gustavo Uribe)

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