segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Só Marco Maciel se diz discípulo de Nabuco

Não foi um personagem qualquer um sujeito que morreu há exatamente um século (17 de janeiro de 1910) e cujo centenário de morte será festejado durante todo este ano por várias instituições nacionais, entre elas o Congresso Nacional e a Academia Brasileira de Letras.
O personagem em questão chama-se Joaquim Nabuco, nascido no Recife em 1849 e falecido em Washington em 17 de janeiro de 1910 quando exercia o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Este notável pernambucano é considerado hoje por historiadores isentos como um dos dois maiores estadistas da Pátria pela luta que empreendeu contra a escravidão negra no Brasil. O outro, mineiro da cidade de Barbacena, é José Bonifácio de Andrada e Silva, o “patriarca da independência”. Este teve uma importância decisiva na libertação do Brasil do domínio português, ao passo que Nabuco, mesmo pertencendo à “elite branca”, encabeçou a luta para abolir a escravidão.
Pernambuco, infelizmente, reverencia menos a memória de Nabuco do que Estados como São Paulo, por exemplo. Nabuco é considerado também um dos pais do liberalismo mas o único político pernambucano que costuma citá-lo em seus discursos é Marco Maciel. O senador, já ao tomar posse como deputado estadual em 1967, referiu-se a ele assim: “O liberal que desgostou liberais em defesa da abolição, o político que desgostou políticos e que amou as instituições para reformá-las”. Por Inaldo Sampaio

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