A dez dias do pleito de 3 de outubro e com pesquisas indicando que o fôlego da chapa oposicionista está nas mãos do senador e candidato à reeleição, Marco Maciel (DEM), um consenso paira entre seus aliados: o democrata precisa “violentar seu estilo e partir para o duelo”. O conselho tem sido indiretamente encaminhado a ele por aliados, via assessores. Sem histórico de enfrentamento, no entanto, o parlamentar não estaria disposto a propor a comparar currículos com os principais concorrentes. Espera-se, até o último minuto, que o democrata “se defina”, ou “contrarie seu estilo”.
O estilo contido inquieta oposicionistas. Quem o apoia, enxerga como um trunfo, capaz de fazer a diferença, a possibilidade de ele tentar se utilizar do mesmo que “Serra está fazendo com Dilma”: provocar o eleitor para os pontos fracos dos outros candidatos. Consciente das dificuldades enfrentadas pela chapa oposicionista, em sensível desvantagem nas amostras, a coligação preocupa-se com a situação de Maciel por entender que “na verdade, quem está na disputa ainda é ele”.
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