DÉBORA DUQUE |
Para ele, o adesismo dos antigos aliados dificultou a penetração da campanha no interior do Estado, fato agravado ainda pelos problemas financeiros. Com as pesquisas indicando uma diferença na faixa dos 50 pontos percentuais entre Jarbas e o governador Eduardo Campos (PSB), José Arlindo acredita que o senador não deveria ter saído como candidato. “Jarbas estava num patamar nacional, ampliou seu papel de combate aos desvios éticos do Governo Lula, e simplesmente voltou para o plano estaudal”, comentou, acrescentando que não houve uma preparação prévia para o lançamento da candidatura. Contudo, ressaltou a “firmeza, lealdade e “determinação” do ex-governador ao aceitar o desafio. “Ele teve senso de responsabilidade, de que era preciso uma opção competitiva que desse unidade à campanha”, assinalou Arlindo. Em sua análise, o peemedebista poderia estar contribuindo ainda mais com a campanha do presidenciável José Serra (PSDB), se estivesse fora da disputa pelo Governo. “Ele cumpriu com o sacrifício não só pessoal, mas também nacional, porque a candidatura de Serra precisava dele”, avaliou. Sem citar nominalmente o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, José Arlindo apontou ainda falhas na coordenação nacional da campanha do presidenciável tucano, que está sob a responsabilidade do senador. “É a chamada micro-política. Estão fazendo acomodações locais de acordo com o que a maré indica localmente, mas falta uma estratégia a nivel nacional”, alfinetou. |
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