Marco Maciel (DEM) continua sendo a surpresa da campanha eleitoral em Pernambuco. Começou liderando as pesquisas de intenções de voto para o Senado junto com Humberto Costa (PT), agora aparece empatado tecnicamente com Armando Neto (PDT) e apesar dos percentuais desfavoráveis registrados pela coligação Pernambuco Pode Mais, encabeçada por Jarbas Vasconcelos (PMDB), o senador democrata continua na disputa.A capacidade de resistência de Maciel tem deixado os aliados surpresos e os adversários perplexos. Afinal, o rolo compressor em que se transformou a campanha do governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, vem provocando estragos por toda parte. E ameaça, inclusive, a eleição de muitos proporcionais que tentam renovar o mandato na Assembleia ou na Câmara Federal.
Com 34% das intenções de voto na última pesquisa Ibope - quando Armando Neto encostou nele - Maciel registra um percentual acima da média que sempre pertenceu ao PFL, hoje DEM, que era de 30%.É aí que mora o mistério. Será que Marco Maciel tem esses votos todos e os caciques da ex-União por Pernambuco não sabiam?
O esquisito nesta história é que, pelo menos nas cinco últimas eleições em Pernambuco, Marco Maciel nunca foi destaque nos programas eleitorais como puxador de votos, muito pelo contrário. Em alguns momentos foi até "escondido", digamos assim, aparecendo sem destaque na telinha.Se Maciel conseguir manter o percentual de 34% das intenções de votos para uma das vagas no Senado, ficará provado que ele tem mais votos do que qualquer outro do seu palanque, considerando-se as atuais circunstâncias da campanha. Um fenômeno eleitoral que merece ser estudado, ganhando ou perdendo a eleição. Por Divane Carvalho
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