terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Presidente do DEM afirma que aliança com PSDB não é obrigatória em 2014

Agência Estado

SÃO PAULO – Depois de enfrentar uma das maiores crises de sua história, com a perda de correligionários para o recém-criado PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a direção do Democratas (DEM) pretende recuperar espaço nas eleições municipais do próximo ano e se fortalecer para a disputa de 2014, incluindo até a hipótese de um voo solo para a sucessão presidencial.
“É claro que (a candidatura à Presidência) é para valer. Um partido com a história do DEM não pode perder de vista a perspectiva de participar de eleições presidenciais. A meta do partido, de forma muito pragmática, é crescer em 2012. Se nós crescermos nas eleições municipais, se crescermos no plano congressual, é evidente que nós teremos condições de disputar uma eleição presidencial. A nossa interlocução preferencial é com o PSDB, mas não é compulsória. Nós temos a obrigação de buscarmos os caminhos do nosso crescimento e, mais na frente, vamos avaliar as conveniências partidárias para termos alianças ou não”, afirmou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN).
Para o líder democrata, os planos de futuro do DEM passam pelas eleições de 2012, onde eles buscarão o crescimento a partir das disputas nas capitais. “O DEM não tem nenhum prefeito nas capitais brasileiras, mas nós temos candidatos fortes em Aracaju, em Campo Grande, em Salvador, em Recife e em Fortaleza. Então, nós entramos na disputa municipal de 2012 com uma chance de sermos bem maiores do que somos hoje. A expectativa do partido para as eleições municipais, considerado o quadro que existe hoje, é de franco crescimento”, disse Agripino.
Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD. No entanto, Agripino Maia minimiza as perdas. “Eu não diria que tenha sido o golpe mais duro (a criação do PSD). Ele foi um golpe que nos atingiu numericamente, mas não na essência. As figuras emblemáticas do partido ficaram todas. O partido perdeu aqueles que fizeram uma clara opção pelo seu interesse pessoal. Os que tinham consciência partidária, aqueles que guardam a história do partido, esses ficaram todos”, afirmou o senador.

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