No JC
Por trás da pressão exercida por integrantes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), maior tendência do PT, para que o prefeito do Recife João da Costa costure a unidade interna até o mês de fevereiro, se quiser candidatar-se à reeleição, está, na opinião de alguns petistas, o interesse em lançar postulações alternativas.
Mesmo sem citar nomes, o recado se dirige a dois membros da alta cúpula do partido cujos nomes, vez ou outra, são ventilados para a disputa municipal: o senador Humberto Costa e o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, ambos da CNB.
“A manifestação da CNB foi precipitada e descabida. Se alguém está querendo enfraquecer a candidatura do prefeito é porque está pensando em alguma candidatura alternativa e não tem coragem para dizer isso”, assinalou nesta quinta-feira (29) o deputado federal Fernando Ferro (PT). Para o parlamentar, a pressão exercida publicamente pela tendência majoritária do partido é “prejudicial” ao prefeito. “Esse comportamento é de alguém que pode se beneficiar no futuro com isso”, declarou.
Para o ex-presidente do partido Jorge Perez, a tendência – majoritária no PT – perdeu a capacidade de construir a unidade do partido para dar lugar a “projetos pessoais”. “Não se pode sabotar a candidatura do prefeito. “Alguns interessados em outras candidaturas acharam que o prefeito não teria condições de se recuperar e agora tão percebendo que ele está melhorando e resolveram endurecer o discurso”, disparou.
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