quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Violência: Oposição no ataque na Assembleia Legislativa

No JC - Recife

 No dia em que a Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS) anunciou que convocaria as 14 prefeituras da região metropolitana para tentar reverter o balanço negativo do Pacto pela Vida este ano, o crescimento da violência deu o tom do ataque da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O deputado Daniel Coelho (PSDB) credita o aumento das taxas de homicídios ao que chama de falência do sistema penitenciário e à inoperância do combate ao crack em Pernambuco.
"Boa parte do aumento da criminalidade está ligada ao consumo e ao tráfico de crack. Não temos capacidade de internar essas pessoas. Na prática, o jovem carente que se envolve com a droga está indo para os presídios, que por sua vez não recuperam", atacou o tucano. Ele pondera que a política de segurança do governo Eduardo Campos obteve avanços no policiamento, porém a omissão nos quesitos crack e presídios joga contra.
Para Daniel, a epidemia de crack agravou-se neste governo, assim como a superlotação das cadeias. "Temos os piores índices dos últimos 5 anos." Segundo o oposicionista, o presídio de Itaquitinga, que está sendo construído na Mata Norte para 2.200 detentos, sequer absorve a população carcerária de Itamaracá, que o governo quer transferir. "Nem dez Itaquitingas resolveriam. Não é à toa que o Pacto não funciona."
O líder do governo na Assembleia, Waldemar Borges (PSB), fez a defesa do governo retomando o discurso da "herança maldita". "Se uma epidemia dessas ocorresse no governo anterior (Jarbas Vasconcelos), quando não havia política pública de segurança estruturada, aí o efeito seria devastador", conjecturou. Ele classifica o aumento dos homicídios neste ano como "oscilação natural" que não invalida o programa.
Daniel rebateu. "Esse discurso está ultrapassado. Este governo está em seu segundo mandato", lembrou.

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