Após receber um apelo, nesta terça-feira (11), da presidente Dilma Rousseff para que o PDT retorne à base governista, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse que vai consultar os deputados federais da bancada a fim de saber a opinião de cada um.
O rompimento foi anunciado na semana passada pelo líder da bancada pedetista na Câmara Federal, deputado André Figueiredo, após divergências com o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE).
O PDT tem uma bancada de19 deputados federais, entre eles o pernambucano Wôlney Queiroz, e um representante no ministério da presidente Dilma Rousseff: o ministro do Trabalho Manoel Dias.
“Estou ligando para cada um dos integrantes da bancada para ouvir sobre a permanência da base aliada. Mas o que tenho visto até o momento é muita resistência”, afirmou Carlos Lupi.
A resistência se dá por dois motivos: a bancada foi acusada pelo líder do governo de “traição” por ter votado contra os projetos do ajuste fiscal e não teve as nomeações que reivindica autorizadas pela Casa Civil da Presidência da República.
Uma das demandas do PDT é a ocupação de secretarias do ministério do Trabalho que atualmente estão nas mãos do PT.
Para azar de Dilma, a bancada do PSC também está desembarcando do governo, mas autorizou o deputado pernambucano Sílvio Costa a continuar como vice-líder da bancada governista.
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