De Marisa Gibson, na sua coluna DIARIO POLÍTICO deste sábado
Em todas as eleições, quando vai chegando a reta final, há um cuidado na coordenação das campanhas para que não haja erros capazes de derrotar um candidato já com a vitória nas mãos. Em Pernambuco, há exemplos clássicos: a derrota de Roberto Magalhães, pelo PFL, no segundo turno de 2000, que concorria à reeleição para Prefeitura do Recife com João Paulo, assim como a derrota de Cadoca, no PMDB, em 2004 também para João Paulo. Magalhães e Cadoca cometeram deslizes que mudaram o rumo da campanha
Pois bem, neste ano, a campanha nem começou e está todo mundo de olho no governador Paulo Câmara (PSB), candidato à reeleição. Há um desconforto corroendo as relações de partidos e parlamentares, com acenos de ameaças ao palanque de Paulo:“Até as convenções, em agosto, muitas coisas podem mudar.”
Esse ensaio de revoada é consequência do trato que o Palácio das Princesas vem dando às bases eleitorais - municípios e prefeitos - que são alimentadas pelos deputados federais à custa das emendas parlamentares e que funcionam como currais eleitorais.
Tem deputado candidato à reeleição se queixando de que perdeu quatro mil votos, para favorecer os concorrentes preferenciais do PSB à Câmara dos Deputados. Comenta-se que entre os partidos descontentes com essa prática estariam o PR e SD, entre outros.
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