segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Ex-deputada quer ver Lula e Dilma na cadeia

Terezinha-Nunes-Foto-George-Gianni-PSDB
Nem a solidariedade de gênero inibiu a ex-deputada Terezinha Nunes a declarar hoje (3), no Recife, por meio da assessoria do PSDB, que deseja ver Lula e a presidente Dilma Rousseff na cadeia como responsáveis pelo desvio de recursos da Petrobras.
Segundo ela, as investigações da operação Lava Jato estão se aproximando de ambos após a prisão, nesta segunda-feira, do ex-ministro José Dirceu.
A seu ver, se ficar comprovado que o ex-ministro “operava o esquema criminoso” de dentro do Palácio do Planalto “é sinal de que Lula e Dilma sabiam dos ilícitos praticados”. E poderão ser também investigados.
Dirceu foi preso na “Operação Pixuleco”, 17ª fase da Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber pagamentos mensais de duas empresas mesmo quando era investigado no processo do mensalão.
Os depósitos permanentes a cada 30 dias foram descobertos por meio da quebra do sigilo bancário da JD Assessoria, empresa de propriedade do ex-ministro.
“Embora não envolvida na Operação Lava-Jato, consta que a EMS S/A, empresa farmacêutica, depositou R$ 8.446.500,00, em parcelas mensais, na conta da JD Assessoria entre 15 de setembro de 2009 e 20 de agosto 2014, ou seja, inclusive quando José Dirceu já estava recolhido à prisão (Papuda/Brasília)”, diz o juiz Sérgio Moro no decreto de prisão do ex-ministro.
Afirma também que, “embora não envolvida na Operação Lava-Jato, consta que a empresa Monte Cristalina Ltda. depositou R$ 1.379.625,00, em parcelas mensais, na conta da JD Assessoria entre 2 de janeiro de 2009 a 3 de fevereiro de 2014, ou seja, inclusive quando José Dirceu já estava recolhido à prisão”.
E conclui: “Não é crível que José Dirceu, condenado por corrupção pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, fosse procurado para prestar serviços de consultoria e intermediação de negócios após 17 de dezembro de 2012 e inclusive após a sua prisão. Em realidade, parece pouco crível que fosse procurado até mesmo antes, pelo menos a partir do início do julgamento da Ação Penal 470 pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal em meados de 2012”.

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