quinta-feira, 6 de maio de 2010

SPORT PENTACAMPEÃO

Hoje, a cidade do Recife amanheceu pintada de vermelho e preto. Numa decisão dramática e histórica, digna de um Clássico dos Clássicos, Sport e Náutico travaram uma belíssima batalha final, ontem à noite, na Ilha do Retiro. E o "exército" do Leão terminou o duelo como grande vitorioso, ao derrubar o "esquadrão" do Timbu por 1x0, conquistando o seu 39º título de campeão pernambucano. O único e fatal golpe foi dado pelo atacante Leandrão, aos 28 minutos do primeiro tempo. Com a conquista do pentacampeonato, os rubro-negros continuam firmes e fortes em busca do tão almejado hexacampeonato estadual. Ao Náutico, que lutou bravamente até o fim, restou apenas a lamentação pelo título perdido e as gozações dos arquirrivais.

Sabendo que apenas a vitória lhe garantiria o título, o treinador Givanildo Oliveira resolveu entrar em campo no 4-4-2, atuando com dois homens de criação. Já Alexandre Gallo apostou novamente no esquema com quatro atacantes, mesmo com a vantagem de jogar por um empate para se sagrar campeão.

Seguindo o figurino de um perfeito Clássico dos Clássicos, o jogo começou tenso. Apesar da ofensividade, os alvirrubros não conseguiam criar boas chances de finalização, enquanto os rubro-negros eram mais decisivos quando chegavam ao ataque. Aos 23, Leandrão, melhor opção no sistema ofensivo do Sport, resolveu arriscar de fora da área e mandou uma bomba rasteira, mas Glédson tirou com a ponta dos dedos.

Enquanto o setor de artilharia alvirrubra ia sendo derrotado na briga contra o sistema defensivo leonino, o Náutico ia perdendo força e se preocupava mais em catimbar a partida, já que o 0x0 garantia o título. Foi quando aos 28 minutos, o Leão deu o bote fatal no Timbu. Após belo lançamento de Zé Antônio, Ciro chutou forte e cruzado. No rebote do goleiro Glédson, Leandrão estava bem colocado e teve apenas o trabalho de empurrar a bola para o fundo do gol, para delírio geral na Ilha do Retiro.

Na segunda etapa, Gallo resolveu apostar todas as suas fichas no ataque, sacando o lateral-direito Eduardo Eré para a entrada do meia Hélton Luiz. E logo com dois minutos de bola rolando, o próprio Hélton Luiz cobrou falta da intermediária com categoria e quase empata a partida. Aos 17, um verdadeiro bombardeio do Náutico, com várias chances perdidas, a melhor delas por Rodrigo Dantas, que teve o chute travado por Tobi. Aos 37, César perdeu uma grande chance. Nos minutos finais, o Náutico se mandou de vez para o ataque, inclusive com o goleiro Glédson, mas não conseguiu marcar o gol que lhe daria o título. Enfim, a Ilha pôde explodir de alegria.

Sport: Magrão; Júlio César, Igor, Tobi e André Luiz (Eduardo Ratinho); Zé Antônio, Daniel Paulista, Isael (Dairo) e Ricardinho; Ciro (César) e Leandrão. Técnico: Givanildo Oliveira

Náutico: Glédson; Eduardo Eré (Hélton Luiz), Diego Bispo, Vinícius e Márcio Tinga; Hamilton, Ramires e Carlinhos Bala; Rodrigo Dantas (Tárcio), Bruno Meneghel (Dinda) e Geílson. Técnico: Alexandre Gallo.

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