quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Senado no fundo do poço

Após a redemocratização, todos os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado envolvidos em denúncias resistiram, mas terminaram caindo. Foi assim com Ibsen Pinheiro (PMDB/RS), em 1993, quando teve de deixar a presidência da Câmara, após denúncias da CPI dos Anões do Orçamento, da mesma maneira que aconteceu com o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP/PE), que, em 2005, acusado de receber propina, renunciou ao mandato. Denunciado por violação do painel de votação eletrônica do Senado, Antonio Carlos Magalhães (DEM), bateu pé, mas terminou deixando a presidência do Senado em 2000, sendo substituído por Jáder Barbalho (PMDB/PA) que, envolvido em denúncias de desvio de recursos públicos e de enriquecimento ilícito, foi derrubado da presidência do Senado em 2001. Em dezembro de 2007, o alagoano Renan Calheiros, depois de uma prolongada crise que começou com seu envolvimento com um lobista de uma empreiteira, através do qual pagava a pensão de uma filha fora do casamento, o alagoano sucumbiu às pressões e renunciou à presidência do Senado.

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