sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aleluia quer sessão conjunta para ouvir governo sobre Itaipu

A oposição tenta promover uma sessão conjunta da Câmara e Senado logo na reabertura dos trabalhos legislativos para ouvir os ministros de Minas e Energia, Edson Lobão, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre a intenção dos governos do Brasil e do Paraguai em alterar o contrato da Hidrelétrica de Itaipu. A iniciativa é do vice-presidente nacional do Democratas, deputado José Carlos Aleluia, que procurou o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para tratar do convite aos ministros pelas comissões de Minas e Energia, de Relações Exteriores e de Infraestrutura. “Precisamos ouvir o governo sobre os reflexos dessa decisão no bolso dos brasileiros. Não há dúvida de que a mudança no contrato é nociva aos interesses do país e representa mais um desastre da gestão Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da República não tem procuração da Sociedade, muito menos do Congresso Nacional para sair por aí financiando republiquetas populistas”, declarou Aleluia. A mudança no contrato da Hidrelétrica de Itaipu é um crime de lesa-pátria, entende Aleluia. "À semelhança de Hugo Chávez, que financia republiquetas populistas com o petróleo venezuelano, Lula usa a energia elétrica para consolidar chefes de Estado incompetentes, como o paraguaio Fernando Lugo", criticou. O parlamentar observou que os acionistas privados da Eletrobrás vão cobrar do governo brasileiro os prejuízos pelo “desastrado ato do presidente Lula de abrir mão de receita”. O líder democrata lamentou que Lula e seus auxiliares sequer conheçam a história da construção de Itaipu. Segundo o democrata, o governo brasileiro beneficiou o Paraguai no projeto de Itaipu. "Originalmente, o projeto contemplava a construção da Usina num canal e seria edificada com todos os direitos de uso e exploração pelo Brasil, como advogava o engenheiro Marcondes Ferraz. Para ajudar o desenvolvimento do Paraguai, o governo brasileiro fez uma concessão, e decidiu construir a Hidrelétrica na divida entre os dois países. A energia seria comercializada pelo Brasil, como rege o contrato vigente", lembrou Aleluia.

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